terça-feira, 26 de abril de 2011

Coniferophyta(Coniferófitas)

Coniferophyta(Coniferófitas)








• Grupo atual de gimnospermas mais numerosas e com distribuição mais ampla.
• Pertencem a esta divisão as plantas mais altas do mundo: as sequóias (Sequóia sempervirens), podendo atingir 117m e diâmetro de mais de 11m.
• Incluem também os pinheiros e abetos.
• As coníferas surgiram no final do Período Carbonífero, a 290 milhões de anos (era Paleozóica). Diversificaram-se muito no período Permiano, entre 286 a 248 milhões de anos atrás.
• As folhas das coníferas atuais apresentam muitas características xeromorfas, por causa da aridez mundial típica da época em que se desenvolveram.
 
 
 Famílias Penáceas
 • Plantas arbóreas ou arbustivas lenhosas, com folhas aciculares dispostas em espiral. Em certos gêneros (Pinus, Cedrus, Larix) estas apresentam-se em fascículos (grupos). Cada grupo é protegido na base por escamas foliares




A pinha (ou estróbilo para os botânicos) é o órgão das plantas da divisão Pinophyta onde se encontram as estruturas reprodutivas. As pinhas lenhosas que estamos habituadas a ver são na verdade flores diferenciadas. Nas Gimnospermas, a pinha é órgão reprodutor onde são formados os micrósporos (Pólen) e os megásporos (célula-mãe do óvulo), diferenciando-se em espécie por tamanho, que no caso de estróbilo feminino são maiores em relação aos estróbilos masculinos. É errado, porém, afirmar que a pinha é o fruto, já que essa espécie de vegetal produz sementes "nuas" (Gimno = nuas; Spermas = semente), não protegidas por fruto, característica essa típica das Angiospermas. Por vezes, usa-se também a palavra cone para designar estas estruturas, não só para o grupo dos pinheiros, mas também para as restantes gimnospérmicas.
• O megasporofilo transporta dois óvulos, e é protegida por uma folha estéril, a escama de cobertura. É o estróbilo, estrutura de reprodução feminina



 Famílias Taxodiáceas
• Família relativamente pequena, com 10 gêneros, composta essencialmente por plantas lenhosas arbóreas, com um único gênero nativo no hemisfério sul (Tasmânia).
 • Estróbilos femininos terminais. Cada megasporófilo transporta um óvulo. Cone maduro, constituído pelas escamas de cobertura, que protegem de 3 a 9 óvulos.
• Destaque: dois gêneros da América do Norte: Sequoiadendron e Sequoia. O primeiro atinge tamanhos gigantescos e idade de cerca de 4.000 anos

Cupressáceas:Flores Masculinas
• Segunda maior família do grupo: com 16 gêneros e 140 espécies distribuídas em todo o mundo, principalmente no hemisfério norte. Nenhuma é nativa no Brasil.
• São plantas lenhosas de porte arbóreo ou mais raramente arbustivo.
• Folhas em geral pequenas, escamiformes, de disposição oposta, revestindo completamente os ramos novos.
• Plantas monóicas.
• Estróbilos masculinos pequenos, terminais ou laterais, isolados ou em grupos. Cada microsporofilo transporta freqüentemente 4 microsporângios.
• Estróbilos femininos terminais em ramos curtos, pequenos, com escamas ovulíferas transportando de 2 a 12 óvulos.

Podocarpáceas:
• Único gênero é o Podocarpus, com distribuição predominantemente no hemisfério sul (Brasil e África) e com poucas espécies.


• Folhas pequenas (exceto P. sellowii do Brasil, com folhas largas).
• As sementes são produzidas isoladamente.
• Flores femininas (estróbilos) terminais em ramos curtos especiais, óvulo com envoltório carnoso na base, que se desenvolve na semente madura, como um pedúnculo carnoso (daí a origem do nome do gênero).
 • Flores masculinas reunidas em densos estróbilos. Cada microsporofilo transporta dois sacos polínicos (microsporângios).
• As plantas são de sexos separados.
• No Brasil duas espécies:
- P. lamberti com distribuição limitada à zona de Araucaria, nos Estados do sul do Brasil. Ele faz parte da Mata de Araucaria, é uma árvore de pequeno porte que atinge de 8 a 14 m.
- P. sellowii mais raro, ocorre ao longo da Serra do Mar e na região amazônica

Araucariáceas:Flores femininas 
• Plantas arbóreas de grande porte, com folhas pequenas, alternas, em geral densamente dispostas e em certos casos imbricadas.


  





• Flores femininas reunidas em grandes e densos estróbilos com mais de duas centenas de flores.
• O óvulo nasce na axila de um megasporofilo e é protegido por uma folha estéril, a escama de cobertura, que envolve e e• Plantas de sexos separados, ou seja, existem plantas macho e plantas fêmea.
ncerra o óvulo fecundado. Assim, o cone maduro é composto por unidades isoladas (pinhão).
 • Estróbilos masculinos longos, onde cada microsporofilo transporta 8 microsporângios alongados.
 • Família exclusiva do hemisfério sul, com dois gêneros:
- Araucaria: duas espécies no sul da América. A. araucana (sul do Chile e Argentina). A. angustifolia (sul do Brasil e território de Missiones, Argentina).
- Agathis: nativo da Austrália.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Cicadófitas, Gincófitase Gnitófitas

gimnospermas são classificadas em 4 grupos:
  • Cycadophyta(Cicadófitas)
  • Ginkgophytas(Gincófitas)
  • Gnetophytas(Gnitófitas)
  • Conifephytas(Coniferófitas) 
 Cycadophyta(Cicadófitas)
 Plantas popularmente conhecida como cicas, muito usadas para paisagismo.
• Plantas semelhantes a palmeiras, encontradas em regiões tropicais e subtropicais. (Diferença: palmeiras não apresentam crescimentos secundários e cicadáceos sim).
• Maioria são plantas grandes (atingem até 18 m de altura). Em alguns casos o caule é subterrâneo, ficando apenas as folhas para fora.
• Muito antigas (apareceram a cerca de 320 milhões de anos – coabitaram a Terra com os dinossauros, período em que elas eram mais abundantes.
• São plantas freqüentemente tóxicas (agentes cancerígenos e neurotóxicos).
• São plantas dióicas (sexos separados).

 Ginkgophyta(Gincófitas)
São árvores de grande porte conhecidas como ginkgo.
• Único representante vivo é a planta da espécie Ginkgo biloba, com folhas labeladas, crescimento lento, podendo atingir 30 m de altura ou mais.
• Diferente da maioria das outras gimnospermas, o ginkgo é decíduo (perde as folhas em alguma estação). Suas folhas tornam-se douradas antes de cair.
• São particularmente comuns na China e Japão. Como é muito resistente à poluição, é bastante cultivado em áreas urbanas.
• São plantas dióicas, ou seja, de sexos separados.

• São particularmente comuns na China e Japão. Como é muito resistente à poluição, é bastante cultivado em áreas urbanas.
• São plantas dióicas, ou seja, de sexos separados.
 O ginkgo é considerada uma planta medicinal, pois apresenta substâncias que combatem os radicais livres e auxiliam na oxigenação cerebral.
Nomes populares: Nogueira-do-Japão, árvore-avenca, ou simplesmente ginkgo.

Gnetophyta(Gnitófitas)




• Esta divisão apresenta cerca de 70 espécies distribuídas em 3 gêneros:
Gnitum, Ephedra eWelwitschia.
É um gênero que inclui árvores e trepadeiras, com folhas grandes, muito parecidas com as das dicotiledôneas. Encontradas na maioria das regiões tropicais.


Gnitum:

Estróbilos masculinos e femininos














Exemplos de folhas Gnitófitas








Ephedra:
É composto por arbustos com folhas pequenas e caules aparentemente articulados. Lembra o gênero Equisetum (pteridófita).




Welwitschia :


É provavelmente a planta vascular mais estranha que se conhece. A maior parte da planta fica enterrada no solo. Ela produz apenas duas folhas, de crescimento contínuo. Vive em desertos da África.


domingo, 24 de abril de 2011

Esquema da linha evolutiva das plantas


Observe que os vegetais pteridófitas, gimnosperma e angiosperma reúnem-se na denominação vasculares pelo fato de apresentarem vasos condutores para o transporte de suas seivas.

Fonte:


Biologia - Albino Fonseca - Companhia editora nacional - Coleção Horizonte

sábado, 23 de abril de 2011

Gimnospermas

Nas escalas evolutivas das plantas as gimnospermas foram as primeiras a apresentar flores e sementes.Por isso, juntamente com as angiospermas,formam o grupo das Fanerógamas (plantas com flores) e das Espermatófitas (plantas com sementes).
São encontradas em regiões de clima temperado,como nas taigas do hemisfério norte.No Brasil, elas são encontradas na Mata de Araucária na região sul (Paraná,Santa Catarina e Rio Grande do Sul),representadas principalmente pela Araucaria angustifolia (pinheiro-do-paraná).Entre outras espécies de gimnospermas citam-se as do gênero Pinus (na Europa e América do Norte),as sequóias (árvores gigantescas de mais de 100 metros de altura e 10 a 12 metros de diâmetro,nos Estados Unidos),além de ciprestes.

Fonte:

Biologia - Albino Fonseca - Companhia editora nacional - Coleção Horizonte

Classificação das briófitas

As briófitas são classificadas em três grupos:Hepáticas,Antocerotas e Musgos.
Hepáticas - são as briófitas mais simples.Apresentam uma forma talosa que lembra os lobo do fígado;daí o seu nome (hepatos=fígado).
Seu exemplo mais significativo é a Marchantia polimorpha.
Sobre alguns talos dessa briófitas encontram-se as estruturas chamadas arquegonióforos,onde se desenvolvemos arquegônios que produzem a oosfera (gameta feminino).Sobre outros talos da briófita en  -contram-se estruturas chamadas anteridióforos,onde se formam os anterídios que produzem os anterozóides(gametas masculinos).
Antocerotas - são briófitas cujo esporófito é alongado e desprovido de seta.Seus gametângios encontram-se no interior do talo,que constitui o gametófito.
Musgos - são as briófitas cujo esporófito é o mais desenvolvido.Quando a cápsula dessa briófita fica madura,a coifase desprende e, por uma abertura transversal da cápsula ,os esporos são eliminados.

A importância das briófitas
Como os musgos crescem espalhando-se amplamentre nos solos e nos terrenos em declive,tornam-se um grande fator para evitar a erosão.

Fonte:

Biologia - Albino Fonseca - Companhia editora nacional - Coleção Horizonte

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Reprodução das gimnospermas

Vamos usar o pinheiro-do-paraná como modelo para explicar a reprodução das gimnospermas. Nessa planta os sexos são separados: a que possui estróbilos masculinos não possuem estrobilos femininos e vice-versa. Em outras gimnospermas, os dois tipos de estróbilos podem ocorrer numa mesma planta.
Existem dois tipos de estróbilos, um grande e outro pequeno e, como consequência, há dois tipos de esporângios e de esporos. Nos estróbiolos maiores, considerados femininos,  cada esporângio, chamado de óvulo, produz por meiose um megásporo (ou macrósporo). O megásporo fica retido no esporângio, não é liberado, como ocorre com os esporos das pteridófitas. Desenvolvendo-se no interior do óvulo o megásporo origina um gametófito feminino.  Nesse gametófito surge arquegônios e, no interior de cada um deles, diferencia-se uma oosfera (que e o gameta feminino).
Nos estróbilos menores, considerados masculinos, cada esporângio  também chamado de saco polínico - produz por meiose, numerosos micrósporos. Desenvolvendo-se no interior do saco polínico, cada micrósporo origina um gametófito masculino, também chamado de grão de pólen (ou gametófito masculino jovem). A ruptura dos sacos polínicos libera inúmeros grãos de pólen, leves, dotados de duas expansões laterais, aladas. Carregados pelo vento, podem atingir os óvulos que se encontram nos estróbilos femininos. O processo de transporte de grão de pólen (não se esqueça que eles representam os gametófitos masculinos) constitui a polinização, que, nesse caso, ocorre pelo vento.
Cada grão de pólen, aderido a uma abertura existente no óvulo, inicia um processo de crescimento que culmina com a formação de um tubo polínico, correspondente a um grão de pólen adulto (gametófito masculino adulto). No interior do tubo polínico existem dois núcleos gaméticos haplóides, correspondentes aos anterozóides das pteridófitas. Apenas um dos núcleos gaméticos fecundos a oosfera, gerando o zigoto (o outro núcleo gamético degenera). Dividindo-se repetidamente por mitose, o zigoto acaba originando um embrião, que mergulha no tecido materno correspondente ao gametófito feminino.
Após a ocorrência da fecundação e da formação do embrião, o óvulo converte-se em semente, que é uma estrutura com três componentes: uma casa (também chamada de integumento), um embrião e um tecido materno haplóide, que passa a ser denominado de endosperma (ou endosperma primário), por acumular substâncias de reserva que serão utilizadas pelo embrião durante a sua germinação. A dispersão das sementes, em condições naturais, pode ocorrer pelo vento, no caso do pinheiro comum, ou com ajuda de animais (gralhas-azuis ou esquilos) como acontece com os pinhões do pinheiro-do-paraná
 Portanto, seu processo é: estróbilos produtores de óvulos (que, depois, serão convertidos em sementes), estróbilos produtores de grãos de pólen, polinização, diferenciação do grão de pólen em tubo polínico e, por fim, a fecundação independente da água ambiental (esse tipo de fecundação é conhecido por sifogamia).

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Reprodução das briófitas

Para explicar como as briófitas se reproduzem, tomaremos como modelo o musgo mimoso. Observe o esquema abaixo.
Os musgos  verdes que vemos num solo úmido, por exemplo, são plantas sexuadas que representam a fase chamada gametófito, isto é, a fase produtora de gametas.
Nas briófitas, os gametófitos em geral têm sexo separados. Em certas épocas os gametófitos produzem uma pequena estrutura, geralmente na região apical - onde terminam os filoides, onde os gametas são produzidos.
Os gametófitos masculinos produzem gametas móveis, com flagelos: os anterozóides. Já os gametófitos femininos produzem gametas imóveis, chamados oosferas. Uma vez produzidos na planta masculina, os anterozóides podem ser levados até uma planta feminina por pingos de água da chuva que caem e respingam.

Na planta feminina, os anterozoides nadam em direção à oosfera; da união entre um anterozoide e uma oosfera surge o zigoto, que se desenvolve e forma um embrião sobre a planta feminina. Em seguida, o embrião se desenvolve e origina uma fase assexuada chamada esporófito, isto é, a fase produtora de esporos.


No esporófito possui uma haste e uma cápsula. No interior da cápsula formam-se os esporos. Quando maduros, os esporos são liberados e podem germinar no solo úmido. Cada esporo, então, pode se desenvolver e originar um novo musgo verde - a fase sexuada chamada gametófito.
Como você pode perceber, as briófitas dependem da água para a reprodução, pois os anterozoides precisam dela para se deslocar e alcançar a oosfera.
O musgo verde, clorofilado, constitui, como vimos, a fase denominada gametófito, considerada duradoura porque o musgo se mantém vivo após a produção de gametas. Já a fase denominada esporófito não tem clorofila; ela é nutrida pela planta feminina sobre a qual cresce. O esporófito é considerado uma fase passageira porque morre logo após produzir esporos.